Fernando Pessoa
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Um blogue onde se partilha a leitura e o gosto pela História
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Bem-vindo a este site.
Como se aprende a gostar de ler? Como descobrir prazer na História? Este sítio destina-se principalmente aos alunos do 2º ciclo, tanto aqueles que amam os livros e são entusiastas pela história como os outros que poderão vir aqui a descobrir que afinal para gostar é preciso tentar.
Livro recomendado pelo Plano Nacional
de Leitura. Alunos sem hábitos de leitura - 5º e 6º ano de escolaridade Leitura
orientada. Quem quer viajar até ao Planeta Azul? Não precisa de embarcar num
foguetão, de vestir um fato espacial, de se preparar para encontros
imprevisíveis com seres e paisagens distantes. O Planeta Azul está bem perto,
debaixo dos nossos pés: é a Terra, tão conhecida e tão ignorada, sempre capaz
de nos fazer refletir e deslumbrar.
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A Bússola dos Sonhos
Desde que os
Lily chegaram a Applecross, no princípio do verão, toda a aldeia parece estar
a ser vítima de acidentes misteriosos. Nos últimos dias, as ovelhas começaram
a desaparecer das quintas e os peixes fogem das redes.
Em segredo, as pessoas comentam que tudo isto pode ser
obra de um Homem dos Bosques, que ande por aí em busca de Almas Mágicas. Vai
ser Finley, na sua qualidade de novo Defensor da Loja Abracadabra, quem
deverá descobri-lo, juntamente com o seu inseparável cão, o Rodilha.
Esta façanha, no entanto, vai custar-lhe um alto preço:
cair de um precipício, explorar todos os bosques da baía e pedalar até perder
o fôlego... na direção exata que o levará ao seu encontro com os sonhos.
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Vencedor do prêmio "Il Batello a vapore" em 1998
pelo seu romance "La Estrada del Guerriero" (editora Pieme), Pierdomenico Baccalario
publicou muitos livros, romances (fantasia) para jovens, traduzidos em mais
de dezoito línguas.
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Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto: Uma cara de burro sem cabresto E duas grandes tranças. A gente olhava, reparava e via Que naquela figura não havia Olhos de quem gosta de crianças. E, na verdade, assim acontecia. Porque um dia, O malvado, Só por ter o poder de quem é rei Por não ter coração, Sem mais nem menos, Mandou matar quantos eram pequenos Nas cidades e aldeias da nação. Mas, por acaso ou milagre, aconteceu Que, num burrinho pela areia fora, Fugiu Daquelas mãos de sangue um pequenito Que o vivo sol da vida acarinhou; E bastou Esse palmo de sonho Para encher este mundo de alegria; Para crescer, ser Deus; E meter no inferno o tal das tranças, Só porque ele não gostava de crianças. Miguel Torga |
Shannon Hale é uma conhecida autora
de ficção juvenil já distinguida com diversos prémios. É ainda autora de três
livros para adultos, nos quais Austenlândia se inclui,
e coautora de dois romances gráficos. Vive com o marido e os quatro filhos no
estado norte-americano do Utah.
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Um poético romance de aventuras
sobre a amizade, o amor e o valor da coragem.
Prémio Newbery Honor – melhor
livro juvenil em inglês
Livro recomendado - American Library Association e School
Library Journal
No alto da encosta do rochoso Monte Eskel, a família de Miri ganha o seu sustento a extrair pedra da própria montanha. Mas a vida de Miri mudará com a chegada da notícia de que a futura princesa será escolhida na pequena aldeia onde ela vive. Todas as raparigas elegíveis têm de frequentar uma academia improvisada, por forma a prepararem-se para a vida no palácio. Uma vez na escola, Miri vê-se a braços com uma concorrência feroz entre as raparigas e com os seus próprios desejos contraditórios para ser a escolhida. Contudo, quando o perigo espreita a academia, é Miri, que tem o nome de uma florzinha das montanhas, quem tem de descobrir uma maneira de salvar as colegas – e o futuro da sua querida aldeia.
«Shannon Hale escreveu um romance fantástico maravilhoso e
poético com grande arte.»
Holly Black, autora de As Crónicas
de Spiderwick
«Esta não é uma história de fadas amorosa e previsível. Em
vez disso, Hale tece uma trama complexa, com várias leituras, sobre as
famílias, as relações pessoais, a educação e o lugar a que chamamos ‘casa’.»
School Library Journal, Livro Recomendado
«O cenário imaginativo da história torna-a intemporal e
universal. Este novo clássico terá lugar assegurado nas casas de todos os que
lêem por prazer.»
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Os dois irmãos
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Maria Alberta Menéres
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Eu conheço dois meninos
que em tudo são diferentes.
Se um diz: “Dói-me o nariz!”
o outro diz: “Ai, meus dentes!”
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Se um quer brincar em casa,
o outro foge para o monte;
e se este a casa regressa,
já o outro foi para a fonte.
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É difícil conviver
com tanta contradição.
Quando um diz: “Oh, que calor! ”,
“Que frio!” - diz o irmão.
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Mas quando a noitinha chega
com suas doces passadas,
pedem à mãe que lhes conte
histórias de Bruxas e Fadas.
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E quando o sono esvoaça
por sobre o dia acabado,
dizem “Boa noite, mãe!”
e adormecem lado a lado.
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Meninos jogando bilboquê, sd
Belmiro de Almeida ( Brasil, 1858-1935)
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OU ISTO OU AQUILO
(Cecília Meireles)
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo. |